
Tristeza de nada, de graça.
Ninguém morreu, ninguém se machucou, eu não tomei um fora, nada de importante aconteceu.
Só que eu tô sentindo uma falta de não sei o que.
Alguma coisa eu perdi no caminho e ainda não descobri o que está faltando na minha bolsa.
Não sei se são hormônios ou neurônios, não sei se passa hoje, amanhã ou se tem remédio.
Como não sei de onde veio, fica difícil saber para onde vai.
Volta a menina, assustada com as pessoas, sem saber o que falar ou onde por as mãos.
Volta a adolescente, ainda assustada com as pessoas, falando o que deve e o que não deve, justamente por ainda não saber o que falar.
Volta a jovem, ah, as pessoas ainda a assustam, irreverente e engraçada, por pouco tempo careta, por que agora não sabia como falar, embora soubesse o que.
E a mulher madura e resolvida? Essa tá aqui em algum cantinho, escodidinha, de repente, no mesmo lugar de onde saiu a tristeza, dando um tempo, respirando, porque, prá essa também, as pessoas são assustadoras.
Um comentário:
Sei como é...comigo tbém acontece.
Mas a notícia boa é que sempre passa.
Bjinhos!
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