
terça-feira, 23 de dezembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008
Calmaria!
Bem até de mais!
Estou naquela fase do "certinho":
O casamento tá certinho;
A família tá certinha;
O trabalho tá certinho;
Tá tudo certinho!
Isso é tão monótono que chega a me irritar.
Me perguntam porque estou tão grossa, tão chata, tão tão.
Porque falta adrenalina.
Falta um monte de coisas.
Sinto necessidade de fazer uma merda!
Merda daquelas enormes, prá todo mundo ver.
Tenho vontade de me sentir louca (em qualquer sentido);
Vontade de sentir paixão, preciso me apaixonar.
Inventar uma viajem, uma mudança.
Trocar de emprego, de ramo, de mundo.
Raspar a cabeça ou fazer mais tatuagens.
Tomar um porre! Daqueles "enfiei o pé na jaca".
Começar um esporte novo. Alguma luta, voltar ao rugby, algo que descarregue toda minha agressividade.
Odeio me sentir assim, insatisfeita com a perfeição.
Uma numeróloga (é sério) me disse ontem que pelos meus números(?!) eu sou uma pessoa que não gosta de fazer nada pelas vias normais. Isso se sabe só de olhar prá minha cara, mas quando estamos mal, acreditamos em qualquer um que diga que pode ver que haverá um rompimento em tudo isso.
Eu realmente não gosto das coisas fáceis, normais ou muito certas e também não gosto de ficar muito tempo num lugar. Não suporto nada que me prenda, me tose, me censure.
Acho que no final eu tô querendo só gritar.
AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Para viver um grande amor......

Eu não acredito em príncipe encantado;
Eu não tenho nada de uma princesa;
Não há nenhum dragão cuspidor de fogo me aprisionando.
Não gosto do que as pessoas costumam gostar em um grande amor.
Eu não sou romântica e não sei fazer declarações;
Eu falo muitos palavrões;
Não gosto de andar de mãos dadas, abraçada ou dormir de conchinha.
Odeio qualquer coisa encostando em mim enquanto eu durmo, eu adoro dormir e não gosto de ser acordada de madrugada para uma surpresa romântica, de manhã também não.
Gosto de ficar sozinha, mas só quando eu quero e gosto de ficar acompanhada só das pessoas que eu quero.
Eu quero muita coisa.
Eu sou egoísta e quando fico mal humorada não quero que falem comigo, me irrita até quem me dá bom dia com a melhor das intenções.
Eu sou chata prá caramba, é difícil conviver comigo.
Sou mimada, gosto das coisas do meu jeito, na minha hora.
Não gosto de dar satisfações e nem de ter horários.
As únicas pessoas com quem me preocupo são minhas filhas, não gosto de me responsabilizar por mais ninguém, até porque, ninguém mais é problema meu.
Quero sair, rir alto, falar besteira.
Juntar um monte de mulher numa mesa de bar e gargalhar de nossas besteiras e da besteira dos outros que levamos tão à sério.
Quero viajar, sem dia de ida ou volta, sem roteiro, só e com dinheiro.
Quero arrumar meu quarto e pintar uma parede da sala com uma cor bem alegre.
Quero jogar todos os sofás e poltronas pela janela e arrumar um tapete felpudo, almofadões e puffs e esquecer que qualquer dia uma tia mais velha possa vir me visitar.
Quero me preocupar só comigo, com meu dia, com minhas meninas, quero poder ser egoísta sem culpa.
Não quero viver um grande amor, não quero casar de branco nem ter lua de mel, melosa de tanto amor e tanta obrigação de ser O amor, o grande amor.
Quero me apaixonar, ter paixão pela vida, pelo dia, pelo ócio.
Quero ler um livro, quero ler vários! Em paz, na rede, sozinha.
Quero ir à praia, brincar com as meninas, fazer castelos para quem ainda acredita em príncipes e dragões; é bom ter fantasias.
Quero desfilar numa escola de samba, no chão.
Quero continuar jogando capoeira, quero aprender mais.
Quero voltar a estudar.
Quero suor, paixão, raiva, riso, gozo.
Quero vida, toda a vida!
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Moço bonito

Ficar passando assim, como quem finge que não sabe que eu tô olhando,
Que eu tô te comendo com os olhos.
Ah moço, faz não
tira a camiseta não,
Eu sei que tá quente, mas te ver assim faz derreter.
Ah, com esse tempero de mar, dourado de sol
Morro de insolação!
Ah moço, dá uma chance, deixa eu ficar olhando
Deixa eu sair do plano imaginário.
Ah, você tem uma namorada?
Tem problema não
Eu não quero casar,
Não quero nem te ver de novo
Só quero saber se tudo o que eu imagino é real
Quero saber se essa tua barriga de tanquinho é tão gostosa de passar a mão
Se esse teu braço tem uma pegada tão forte quanto eu penso
Se tua boca tem um beijo tão quente quanto o que eu quero
Se é tão perfeito ficar enroscada nesse teu corpo
Não tem dia seguinte, não precisa ligar
Aliás, não quero nem te dar meu telefone
Só quero provar a minha teoria de que nada deve ser tão gostoso quanto você
Nome? Prá quê? Não quero que você me conheça e nem quero te conhecer
Isso, chega mais perto, fica aqui juntinho
Não! Não abra a boca!
Vai estragar tudo.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
O dia de chuva e as lembranças gostosas

Um barulhinho bom de água caindo e aquele cheiro típico de terra molhada que eu adoro. Saí de casa de short, sorte que pus um all star de cano bem longo e esqueci um casaco aqui ontem, ah, estou de carro, o que é um alívio.
Bom, o fato é que tive quase notícias de uma pessoa que eu não vejo há tempos. Pessoa que a última vez que vi, ficou mal resolvido, eu não entendi e ele bem menos (me chamou de traidora, EU????????? traidora????? Por quê???????????).
O fato é que me traz lembranças, lembranças de uma época conturbada, descontrolada, época em que eu achava que realmente ia ficar maluca, explodir. Não gostava de mim, não gostava de nada, nada de realmente bom me aconteceu (com 2 excessões contadas nos dedos), enfim, era o inferno a minha adolescência. Só começou a melhorar depois dos 20 e poucos.
Mas, o engraçado, é que quando algo me transporta de alguma forma àquele tempo, eu tenho uma sensação boa, gostosa.
Assistir qualquer coisa de Tarantino me transporta;
Bad religion, Sonic Youth, Janes Adiction, Red Hot Chilipepers (o do começo), smashing pumpkins e outras coisinhas, também;
Pessoas de quem raramente tenho notícias e que ficaram em Campinas junto com o passado, onde eu não tenho mais nada (mamãe voltou pro Rio), também me trazem essas memórias, que na verdade não são memórias, já que não lembro de nenhum fato específico.
Apenas uma lembrança boa de uma época ruim. Estranho, né? Também acho.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Do prazer

terça-feira, 19 de agosto de 2008
Filhas

Ela passou lá no espaço ontem, estava visivelmente abalada, eu já tinha conversado com um advogado e ,ao menos, tranquilizei-a com o fato de que a garota não conseguiria nada, sentamos para tomar um café e eu falei sobre os limites que os filhos têm que ter. Fácil onde eu estava, minha filha mais velha tem 6, ainda não chegou a total rebeldia. Ela pediu para eu passar na casa dela para ver se a garota iria pelo menos ao curso e, chegando lá, assisti a um show de horrores.
As duas gritavam e se agrediam a garota gritava que odiava a mãe e jogou tudo o que tinha no quarto no chão. Fiquei estática assistindo aquilo, uma sensação de "já vi isto antes", não só vira como vivera: aquela garota era eu na minha adolescência, a mesma raiva, o mesmo medo, a mesma vontade de ir embora para qualquer lugar, o mesmo pedido de socorro.
Pedi 5 minutos com ela e fiquei ali, contando para ela o que aconteceu comigo, como eu perdi oportunidades, como eu me meti em roubadas e como eu tive sorte em estar viva, não sei se ela ouviu qualquer coisa, mas desfez as malas.
Conversei com a mãe dela já longe dali e contei como as coisas tinham acontecido comigo e como tinham se resolvido. Contei como eu cresci quando parei de terceirizar meus problemas, assumi minha parcela de culpa e resolvi o que era para eu resolver. Contei como eu me dou bem com minha mãe hoje (a mesma de quem eu tinha um ódio mortal aos 14), mesmo sem ela ter mudado uma vírgula: EU me mudei!
Fui buscar as meninas no colégio, saímos todas para tomar um sorvete e demos boas risadas com as histórias de Maria, deixei-as na casa da avó mas não voltei para o trabalho antes de terminar o dever de casa com Maria, quando chegamos em casa deixei falarem sobre seu dia, escovei o dente de todo mundo ajudei a trocarem de roupa e pus cada uma na cama com um beijo.
Me senti feliz pelas minhas filhas, por poder falar para elas que as amo e sinto orgulho delas serem exatamente o que são. Não quero cometer os mesmos erros das últimas quatro gerações e sei que estou cometendo os meus, mas me esforço para que elas aos 14 possam não necessariamente gostar de mim, mas que possam gostar de si mesmas.
domingo, 10 de agosto de 2008
Para não dizer que não falei em flores

quinta-feira, 7 de agosto de 2008
A tal da tripla jornada

quarta-feira, 6 de agosto de 2008
A mal-comida
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Imaginando oceano, as crianças brincam na poça d'água." (Carlos Novais)

"O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade." (Karl Mannheim)
"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar."(Monteiro Lobato)
"Nada assombra quando tudo assombra: é a idade das crianças."(Antoine Rivarol)
"Ainda há gente que não sabe, quando se levanta, de onde virá a próxima refeição e há crianças com fome que choram." (Nelson Mandela)
"Os homens temem a morte, como as crianças temem a escuridão." (Francis Bacon)
"Não devemos explicar nada a uma criança, é preciso maravilhá-la." (Marina Tsvetana)
"Mais vale sermos expulsos do convivio dos homens que detestados pelas crianças." (Richard Dana)
"Todas as grandes personagens começaram por serem crianças, mas poucas se recordam disso." (Antoine de Saint-Exupéry)
"A criança é um por natureza um ser do encantamento, um ser que experimenta a leveza, e que não retém a dor." (Cris Griscon)
"Crianças e vinho contam a verdade." (Schottus)
"Se o ensino é superior, a pessoa que o abraça é digna de respeito. Assim sendo, desprezar essa pessoa é o mesmo que desprezar o próprio ensino. Isto é comparável a atitude de censurar uma criança, cujo ato é ao mesmo tempo uma censura aos pais." (Nitiren Daishonin)
"O estudo, a busca da verdade e da beleza são domínios em que nos é consentido sermos crianças por toda a vida." (Albert Einstein)
"Nunca ninguém conseguirá ir ao fundo de um riso de criança." (Victor Hugo)
"Quero tornar-me aquilo que sou: uma criança feita de luz." (Katherine Mansfield)
"Crianças corrigem-se com muita facilidade." (Cícero)
"Só as crianças e os velhos conhecem a volúpia de viver dia-a-dia, hora a hora, e suas esperas e desejos nunca se estendem além de cinco minutos..." (Mário Quintana)
"As crianças de agora não se podem dirigir." (Robert Garnier)
"As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo." (Giacomo Leopardi)
"Crianças gostam de fazer perguntas sobre tudo. Mas nem todas as respostas cabem num adulto." (Arnaldo Antunes)
"No amor de uma criança tem tanta canção pra nascer, carinho e confiança, vontade e razão de viver." (Cláudio Nucci)
"Todas as crianças deveriam ter direito à escola, mas para aprender devem estar bem nutridas. Sem a preparação do ser humano, não há desenvolvimento. A violência é fruto da falta de educação."(Leonel Brizola)
"A criança é a consagração da vida." (S. Poniazem)
"Imaginando oceano, as crianças brincam na poça d'água." (Carlos Novais)
"As crianças não têm passado, nem futuro, e coisa que nunca nos acontece, gozam o presente." (Jean de La Bruyère)
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Tristeza de graça.

Tristeza de nada, de graça.
Ninguém morreu, ninguém se machucou, eu não tomei um fora, nada de importante aconteceu.
Só que eu tô sentindo uma falta de não sei o que.
Alguma coisa eu perdi no caminho e ainda não descobri o que está faltando na minha bolsa.
Não sei se são hormônios ou neurônios, não sei se passa hoje, amanhã ou se tem remédio.
Como não sei de onde veio, fica difícil saber para onde vai.
Volta a menina, assustada com as pessoas, sem saber o que falar ou onde por as mãos.
Volta a adolescente, ainda assustada com as pessoas, falando o que deve e o que não deve, justamente por ainda não saber o que falar.
Volta a jovem, ah, as pessoas ainda a assustam, irreverente e engraçada, por pouco tempo careta, por que agora não sabia como falar, embora soubesse o que.
E a mulher madura e resolvida? Essa tá aqui em algum cantinho, escodidinha, de repente, no mesmo lugar de onde saiu a tristeza, dando um tempo, respirando, porque, prá essa também, as pessoas são assustadoras.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
ARRRRRRRGH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Porque sempre tem que ter uma besta para estragá-lo?
E porque esta besta tinha que ser alguém que você esparava que fosse melhorá-lo?
Pois é, mistérios da vida.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Meu melhor amigo

Estou falando de um SUPERMEGAPOWER amigo gente.
Conheço a figura há mais de 10 anos. Campinas. Meus melhores amigos no Rio vieram de Campinas. Migramos todos prá cá, cada um a seu tempo e por seus motivos.
Voltando a meu amigo... Querido Edward. É, o nome dele é este mesmo e pede sotaque britânico ao ser pronunciado (Éduardi). Nem pense em chamá-lo de Eduardo, já vi pessoas tomando um belo e sonoro não! quando perguntaram se poderiam.
"Meu nome é Edward "(com sotaque).
Enfim, este sujeito é meu ombro para chorar.
É o abraço que me deixa feliz.
É o bolo de chocolate com cobertura quente acompanhado de café e muitos cigarros para várias e longas conversas, conversas sobre o tempo, futilidades, papos cabeça, dramas e alegrias pessoais.
É o almoço farto e gostoso (frugal) para comemorar nossas conquistas.
É meu advogado (!!!!!??????)
Meu maior fã e incentivador. Se estou em dúvida ou prá baixo ligo, o retorno é sempre uma palavra boa, a frase que eu precisava ouvir para seguir em frente ou o colírio para desembaçar a visão e ver nitidamente o buraco que estou cavando.
É a primeira pessoa para quem eu ligo quando tenho aquelas notícias SUPERMEGAPOWER boas que você tem que contar para alguém e fica com medo que ponham olho grande.
Nesses mais de 10 anos (eu era praticamente uma criança quando nos conhecemos, ele nem tanto) passamos por altos e baixos, tanto em relação a nossas vidas quanto a nossa amizade, mas sobrevivemos a tudo e estamos muito bem, obrigada.
Eu o vi superar suas dificuldades e ele me viu superar as minhas. Crescemos nesse tempo. Ele advogado e eu empresária. Acredite, há dez anos você não levaria isso a sério nunca!
Ele me conhece, sabe que sou grossa, marrenta, teimosa, fresca, mas também sabe que sou amiga, solidária, inteligente e engraçada. Também conheço suas qualidades e defeitos e me dou bem com eles.
Enfim, estamos aí e hoje digo:
- Querido, amo você. E no dia do seu aniversário, desejo que TODOS os seus sonhos se realizem, que seja MUITO feliz, próspero e que continue engraçado, que sua vida seja de flores e borboletas.
Tentarei almoçar contigo.
Quantos anos mesmo? KKKKKKKKKKKKKKKK
segunda-feira, 21 de julho de 2008
A pentelha

Essa criança veio até mim para que eu ficasse com ela durante uma semana das férias, sim, eu estava sendo paga para isso.
Eu a vi chegando, parecia uma criança normal, gordinha, com uma boquinha pequena e só estranhei o vestidinho de paetês para brincar com tintas, pincéis, argila, etc. Até aí tudo bem, azar dela que vai estragar o vestido. Chamei-a para sentar comigo, que já estava no chão, esparramada, pintando uns bichinhos que tinha feito. A avó, que a trouxera, já tinha ido embora sem dizer adeus.
Ficamos pintando por menos de 5 minutos quando começou: Que chato! Quero ir embora!
Passei para outra atividade: Que chato! Quero ir embora!
E assim foi até a décima atividade em menos de uma hora. Decidi parar para fazer um lanche.
A pentelha comeu 3 pães, 2 fatias de bolo, 1 copo de suco, pediu um polenguinho, dei. Ela enfiou inteiro na boca, fez aquela papa e cuspiu tudo no chão, virou a cara, falou para eu limpar, voltou para sala e continuou reclamando.
Tudo que eu começava a garota reclamava, não fazia nada e arranjava outro brinquedo. FODA!
Acabou o dia, a avó chegou, eu estava com o sorriso mais amarelo do mundo, a garota catou um saco com 50 bolas e queria levar para casa. Tive que intervir porque a pamonha da avó não se manifestou e a pentelha ia levar TODAS as minhas bolas.
Pensei que a culpa talvez fosse minha, cedi, dei muita opção, a garota ficou deslumbrada. No dia seguinte faria diferente.
Fiz. Tirei tudo que eu não iria usar e comecei e terminei cada atividade que tinha me proposto, na hora do lanche servi um prato feito com 1 sanduíche e 1 fatia de bolo, ficou satisfeita e melhorou um pouco o comportamento: Estou no caminho certo.
Durou pouco, a garota voltou pior e eu já não sabia o que fazer. Me sentia com 5 anos querendo fazer birra com ela também e sacaneá-la, mas a minha racionalidade de adulto não permitiu (infelizmente), e eu continuei tratando-a muito bem. Mas criança sente falsidade, e eu estava sendo falsa.
Último dia. Resolvi levá-las a um passeio, fomos ao horto. Bichinhos, parquinho........Quero ir embora!!!!! Não pensei duas vezes, liguei prá vó e falei que estava devolvendo. "É Giovana as vezes tem dessas coisas" Por isso mesmo devolvi e deixei claro que estava aliviada.
Continuo não gostando da garota que é uma chata. Mas ,no fim, fiquei com pena dela.
Não é uma criança bagunceira, é uma criança mal educada, mal criada, sem limites e, de repente, sem nenhuma atenção. Vê-la ao lado de Maria, tão animada, bonita, feliz, me partiu o coração.
Essa criança nunca aprendeu o que é não, nunca soube o que é o outro, nunca teve que pedir desculpas e se não começar agora, nunca vai aprender.
Teremos mais um adulto imbecil, preocupado com o próprio umbigo, sem saber respeitar uma fila ou sem se preocupar se o seu carrinho está fechando todo o corredor do mercado. Um adulto mal resolvido com perdas e frustrações que, provavelmente criará outra criança pentelha que será mais um adulto sem educação. E assim caminha a humanidade, nesse ciclo vicioso de neuroses onde mães sentem culpa por se separar e viver a própria vida e não a sentem por tornar o mundo um pouco pior com um imbecil a mais.
*Mudei o nome da pentelha para não comprometer.
domingo, 13 de julho de 2008
Resolva-se

Não gosto de julgar pessoas e nem de deixar ninguém de lado, mas não suporto gente cheia de traumas, neuras e afins.
Tá, ninguém é normal e qualquer um que teve mãe, pai, tio, irmão, primo, frequentou escola e saiu a rua tem algum tipo de trauma, passou por alguma frustração, ou qualquer coisa do tipo.
A diferença está em o que você fez com suas experiências. Eu sei bem o que fiz com as minhas e, por assim dizer, resolvi pendencias suficientes para não viver em função delas.
Gente mal resolvida é um porre! Não adianta fazer elogios para eles, sempre serão vítimas e sempre terão uma resposta para fazer você se sentir constrangido por ter feito um.
"Nossa, seu cabelo está bonito!" "É, mas eu engordei 5 quilos, apareceram 2 espinhas aqui ó e eu estou com prisão de ventre, além disso, só está bonito porque eu fiz escova, pintei e cortei hoje, amanhã não terei tempo para isso e ele estará horrível de novo."
Não tente convencê-lo do contrário, ele é da máxima: nada é tão ruim que EU não possa piorar.
Há a ala dos invejosos, sim, todos conhecemos um: está sempre querendo saber tudo o que você fez, faz e planeja fazer, ou para fazer igual, ou para secar até dar errado, ou para te falar algo tão desanimador que faça você quase desistir dos seus planos. Eu conheço umas duas assim, de quem eu já me livrei faz tempo e não quero nem ouvir falar.
Há o admirador, aquele que te dá maior apoio, acha você o máximo, mas ele mesmo não saiu do lugar nos últimos dez anos e acredita que será "descoberto" a qualquer minuto.
Tem o carente, esse compete com o invejoso para saber que é O chato.
Liga todo dia, chora se você não pode atender, quando você atende, diz que é coisa rápida e fala sem falar do próprio umbigo durante 45 minutos.
E tem o sabe tudo, fiz tudo, tenho tudo, sou tudo. Não preciso explicar.
Eu sei que todo mundo tem, em maior ou menor grau, uma característicazinha acima, mas o que diferencia os resolvidos dos não, é justamente o maior ou menor.
Gente, se alguém se identificou MUITO com alguma descrição acima, vai se tratar.
Trauma todo mundo tem (vocês não conhecem minha família), mas viver em função deles até o último dia de suas vidas é pedir paciência demais a essa pobre mortal aqui.
As coisas não são complicadas, os nossos pais não são monstros (as vezes são mal resolvidos), nossos filhos não são monstros, são crianças (e não queremos que elas fiquem mal resolvidas), os colegas da escola não são monstros, são, as vezes, uns enormes babacas mal resolvidos. Temos que crescer um dia e crescer significa também resolver essas pendengas que as vezes incomodam tanto e, que se você for fuçar, vai ver que não são nada.
Cresçamos!
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Eu quero!

terça-feira, 8 de julho de 2008
Vamos às compras.

OK, eu sei que certas coisas não se fazem na companhia de crianças, mas eu não tive alternativa e sim, eu fui ao mercado com as duas.
No princípio tudo bem, as duas pularam dentro do carrinho e tudo era um passeio gostoso até que... chegamos à primeira prateleira, aí danou-se.
Comecei pelos produtos de limpeza e é difícil fazer uma garota de quase 2 anos entender que ela não pode beber detergente.
Passei em mais duas prateleiras e estou achando tudo muito calmo até que resolvo olhar e ver que Little Helena abriu todas as embalagens. As pastas de dente estão caindo pelo chão, a mão está toda lambuzada de shampoo e eu consigo reagir a tempo de o papel higiênico não ser totalmente desenrolado.
Comecei a me irritar (sim eu sei que as duas estavam com sono e cansadas, mas eu também e eu sou que nem criança), tirei todo mundo de dentro do carrinho. Maria reclamava porque estava quieta e pagou pela bagunça da irmã, ela estava certa, mas eu não estava com cabeça prá discutir e baixei o centralismo, mas ela ficou tão arrasada que a pus de volta no carrinho.
Pensei em fazer as duas ajudarem para descontrair um pouco a coisa, e assim foi:
-Helena, passe o arroz para Maria dentro do carrinho.
A criança pegou o quilo toda sorridente, caminhou para o carrinho e TUM o jogou no meio da cara da outra que começou a chorar, berrar...
Respira fundo e agora que já está aqui termina. Peguei no braço de Helena e esse foi o castigo dela, ficar agarrada a mãe. Foi o suficiente para berrar e se jogar no chão, fiz que não era comigo ela veio atrás, quieta. Ai, que alívio. Resolveu ajudar, muito, e tudo que via pegava para por no carrinho. Tive dois trabalhos: pegar o que eu precisava e devolver o que não.
Chegamos ao caixa, Maria para prá ficar olhando revistas enquanto Helena as derruba, todas. Eu não sei se termino de enpacotar o feijão ou se corro para arrumar a merda (empacotei e fui), Maria tenta distrair Helena e consegue, consigo passar e empacotar o último produto, agora é só pagar e ir embora.
Helena corre para dentro do mercado, largo tudo e vou atrás, pego pelo braço e ela chora, solto, ela sai correndo passando a mão pela prateleira e derrubando tudo, penso em jogar um carrinho, mas só penso, agarro de novo, berros, chego ao caixa para pagar com aquele serzinho pendurado, o cara que está me esperando para poder passar com suas compras me olha com ar de quem está se perguntando porque uma mulher sozinha vem ao mercado com duas crianças. (Porque a geladeira está vazia e eu não tenho o que fazer com elas, porra!)
Enfim, chegamos ao carro, mando todo mundo entrar enquanto eu guardo as compras. Helena dá cambalhotas. Quando vou pôr o cinto: Buáááááááááá!!!!!!! Esquece, acende um cigarro, liga o som alto e não pensa que ainda vai pegar o trânsito da descida da ponte.
Cheguei em casa, sobrevivi...
Só prá constar
sábado, 5 de julho de 2008
Won't you help to sing?
Sold I to the merchant ships,Minutes after they took IFrom the bottom less pit.
But my hand was made strong By the hand of the Almighty.
We forward in this generationTriumphantly.
Won't you help to sing these songs of freedom
'Cause all I ever have:Redemption songs Redemption songs
Emancipate yourselves from mental slavery;
None but ourselves can free our minds. Have no fear for atomic energy,
'Cause none of them can stop the time
How long shall they kill our prophets, While we stand aside and look
Oh! Some say it's just a part of it:We've got to fulfill the book.
Won't you help to sing these songs of freedom
'Cause all I ever have:Redemption songs Redemption songsRedemption songs(Guitar break)Emancipate yourselves from mental slavery;
None but ourselves can free our mind.
Wo! Have no fear for atomic energy,'Cause none of them-a can-a stop-a-the time
How long shall they kill our prophets,While we stand aside and look?
Yes, some say it's just a part of it:We've got to fulfill the book.
Won't you help to singThese songs of freedom?
-'Cause all I ever had:Redemption songs -All I ever had:Redemption songs:
These songs of freedom,Songs of freedom.
Eu adoro essa música!
Sempre fico meio nostálgica quando ouço.
Saudades de passado e de futuro.
Época de ficar nos fundos da escola fumando bagulho, bebendo vinho barato, ouvindo o violão que alguém sempre levava e pensando... As vezes em nada, as vezes querendo escutar todas as respostas ali.
Demorou um pouco para perceber que ali eu não iria encontrar muita coisa, mas quando descobri ainda não era tarde de mais, fui estudar, trabalhar, casar, parir e tudo aquilo que se acredita ser normal numa pessoa.
"Emancipate your selves from mental slavery, none but ourselves can free our minds".
Penso nessa frase... escravidão, liberdade... De qual lado estou?
Não que eu não seja feliz, acho que ninguém é feliz 100% do tempo, nem triste, temos nossos momentos.
E as vezes eu fico triste. Penso em como seria se eu pudesse me libertar de tudo. Todos os preceitos, preconceitos, conceitos, toda a dependência que têm de mim, toda a dependência que eu tenho de outros, dinheiro, roupas, carro, as vezes quero me livrar de tudo e acho tudo tão ridículo.
Uma vez ganhei uma aliança toda em brilhantes, linda. A família ficou impressionada, todos esperando uma super reação minha e minha super reação foi um sorriso amarelo de quem nunca vai ter coragem de pôr aquilo no dedo e sair a rua, achei tudo tão bobo, era uma pedra! Aliás, eram várias pedrinhas! Por que têm tanto valor?
Acho que foi por essas dúvidas que eu tive que fumar tanto bagulho (sem querer me desculpar, mas eu realmente não fumo mais) eu me sentia diferente, eu me sinto diferente.
Ainda estou tentando me achar e, cada dia mais enquadrada, adequada e comportada eu ainda acho que não pertenço a esse mundo.
terça-feira, 1 de julho de 2008
Eu sinto medo

quinta-feira, 26 de junho de 2008
Da rotina
- Ahhhhh, hummm, nheeeee
- Bom dia, vamos tomar café.
- Grunhidos.
- Vamos, mamãe vai trabalhar, me dá um beijo.
Beijo
- Oi Gôda.
Risos, pulos e sons não possíveis de entender.
Campainha. Sandra.
- Sandra, meu vestido lindo e caríssimo está manchado.
- Ah, é o sabão.
- E desde quando sabão mancha roupa?
- Manchou agora.
- Tá, esquece. Não lave mais os vestidos, nem as blusinhas, nem aqueles shortinhos mais delicados. Aqui, faz o seguinte, só lava jeans e camiseta.
Telefone.
- Oi é Luisa ou Sandra?
- Luisa.
- Eu sou Vera, irmã de Sandra e blá, blá, blá, a história da vida - Posso falar com Sandra?
- Sandra é tua irmã.
Surge Helena. A mão, o rosto, a roupa, tudo melado de manga.
- Qué mã?
- Não minha filha, obrigada.
- Qué? Esfregando tudo na minha cara.
- Claro minha filha, como recusar.
- Sandra! Me faz um café.
- O que aconteceu com minha maquiagem?!!!!
- A Helena tentou se pintar...
- E você deixou.
- Eu não vi.
- Ela destruiu o vermelho novo que eu tinha acabado de comprar e tentou pintar o resto da casa também, a necessaire está intocável, ahhh.
Anotar na agenda: necessaire e batom vermelho novos.
- Manheeeeeeeee!!!!!!
- Quê?
- Helena!
No quarto duas crianças disputam um gibi.
- Manh~e eu peguei 1º e Helena rasga tudo.
- Helena, solta!
Solta e chora, berra.
Sento na cama.
- Vem, todo mundo dando abraço na mamãe.
Helena se joga, Maria se aconchega.
Helena soca, Maria berra.
Meu dia começa.
- Mamãe vai trabalhar.
Beijos, beijos, beijos, baba, baba, baba.
No carro...
Telefone.
- Manheeeee, posso jogar na internet?
- Você sabe ligar?
-Sei.
- Sabe qual o site?
- Sei, disney.
- Você sabe escrever isso?
- Sei.
- Então pode.
- Manheeeee, a Helena...
- Minha filha, eu tô dirigindo.
- Tá então traz dinorock.
terça-feira, 24 de junho de 2008
Crescer
Não estamos mais na escola, não temos mais dezoito anos mas, graças à genética e a alguns cuidados básicos só mudamos para melhor e continuamos com a mesma carinha.
Ela tinha virado artista (o que mais), escreveu um livro, produziu um programa de tv e não, ela não era rica, mas porra, como é feliz.
Eu demorei para ter coragem de seguir sonhos. Fiz engenharia, embora tivesse prestado dança no mesmo ano. Eu fiz economia, embora o coração dissesse: vai desenhar. Eu prestei um concurso para o Bco do Brasil embora TUDO dissesse: querida, não tem nada de você aí. Abri uma loja de informática e continuava não tendo eu.
Medo, acho que é isso que acontece quando crescemos. Sim, eu continuo tendo medo eu só pus em prática algo que eu escutei quando era bem novinha: A melhor forma de perdê-lo é partindo prá dentro. É o que estou fazendo.
Agora me sinto gente grande, também por toda carga de responsabilidade que se leva com duas filhas e conta e tal mas, mais por saber que a responsabilidade pela minha felicidade é minha. Só eu tenho o poder de fazer opções sobre a minha vida, seja para o bem ou para o mau. Tudo que eu sou, que eu penso, que eu sinto, é resultado de opções que eu tomei na minha vida. Desde acatar a pressão da família e ir para engenharia, como de nunca mais por uma droga no meu corpo, até não aceitar a pressão da mesma família e fazer o que eu quero.
Isso sou eu: as minhas opções.
domingo, 22 de junho de 2008
Patinho feio
Fiquei uns minutos analisando aquela foto e não pude discordar, eu era a menina mais bonita da turma da segunda séria do colégio Dínamis de botafogo em 1986.
O que me deixou chocada! Voltei alguns anos e pude me lembrar nitidamente do lixo que eu me sentia, nunca consegui me achar bonita, pior, eu me achava horrorosa, chata, burra,sem qualquer tipo de atrativo para qualquer pessoa. Anos de terapia não conseguiram me resolver e numa conversa boba com minha sogra eu pude perceber o que me deixava tão mal: ninguém nunca tinha me falado. Não só não me falaram o quanto eu era bonita como também sempre me fizeram acreditar que nada do que eu fizesse seria bom o suficiente. Você mexeu no cabelo. Essa foia resposta da minha mãe quando eu perguntei como tinha me saído na minha primeira apresentação de balé aos 5 anos. Luisa, você me lembra a porquinha gorda e rosa do comercial das casas da banha. Esse é seu desenho, mas esse nariz está horrível, deixe eu consertar. Luisa você é muito baixa para jogar vôlei. Luisa você é muito grande para fazer ginástica olímpica. Você está gorda. Você está muito magra. Muito musculosa.
E assim eu cresci, acreditando realmente que eu era pior que qualquer coisa.
Essa total falta de auto estima foi o que me acompanhou a vida e me fez quase acabar com ela antes dos 20 anos.
Eu cresci, fiz duas faculdades federais (USP e UFF) não terminei nenhum dos cursos que agradariam minha mãe. Passei num concurso pro banco do brasil, mas com uma nota menor que a dela (isso foi bem frisado), me demiti, abri uma loja que vai muito bem, obrigada. Larguei a loja e me dedico hoje ao que gosto, abri um centro multi cultural. Tenho duas filhas lindas e maravilhosas de quem tenho imenso orgulho e elas sabem.
Tive que esperar 30 anos prá descobrir sozinha o que todo mundo já sabia: eu sou bem bonita, inteligente, ousada, divertida, carinhosa e outras mil qualidades que não caberiam aqui.
Cara, porque ninguém me falou! A doença não era minha. Era dela.
Maria dançou quadrilha ontem na escola e eu não tive como não ficar toda boba. Em dado momento da coreografia eles dançam um forrozinho de parzinho e tudo e não é que Maria e Bê (seu par) dançaram mesmo. Com direito a rodopios e passinhos de dança de salão. Foi muito fofo, eles foram para o meio da roda e começaram a dançar, ficou todo mundo passado. Filmei tudo, agarrei a minha loura, disse o quanto é linda, fofa, ousada e maravilhosa e voltamos todos felizes prá casa com sensação de missão cumprida.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Enfim, depois de algumas outras experiências profissionais, que me deram algum $$$$, resolvi fazer o que gosto e, de preferência, ganhar algum troco também. Abri um espaço cultural. Sim com aulas de dança, teatro, circo, música, desenho, oficinas para as crianças e mais um monte de idéias que eu tenho. Mas eu queria que ele já estivesse bombando, que tivesse lista de espera, que a caras viesse fazer matéria... Não veio. Tá, ele é pequeno, a divulgação começou a sair agora, e só tem 3 semanas que ele existe, mas me dá uma ansiedade, um medo de que nada dê certo. Respira fundo e vai! Tá na hora de eu abrir as portas.
domingo, 8 de junho de 2008
Relacionamentos
No começo é tudo de bom, paixão louca, tesão a mil, descobertas, o príncipe idealizado. Aí o tempo passa...
O tesão continua em cima, a paixão também, mas você descobre que o cara não é O cara. Sim, ele tem vários defeitos e... nossa! Você também!
Sim ele é humano, acorda com bafão, vai ao banheiro, não libera o controle da TV (os homens têm certo problema com isso), tem cueca furada, ex mulher, mãe e outros que você ainda vai descobrir com o tempo.
Tá, tudo bem, eu também tenho tudo isso (tirando o problema com o controle remoto) e o mais engraçado é que é bom.
Sim, o mesmo cara que você descobriu que vai ao banheiro e que não faz com cheiro de rosas, é o cara que te conhece a fundo.
É o cara que te viu amadurecer e que apoia incondicionalmente seus projetos (por mais loucos que pareçam), te viu barriguda duas vezes e continuava apaixonado, mesmo quando você se sentia a mulher mais feia do mundo e jurava que nunca iria recuperar o corpo, deu o ombro prá você chorar e ficou escutando horas as crises que nem mesmo você entendia, comprou aquele vestido esquisito e carésimo com o qual você jurava que não poderia viver, fingiu que não percebeu quando você tentou pintar o cabelo sozinha e fez a maior merda, é o cara que conhece todo o seu corpo e sabe exatamente quando e onde tocar.
Pois é, eu nunca acreditei em casamento, amor e família e até pouco tempo, mesmo tendo tudo isso, eu continuava sem acreditar (não tive bons exemplos na infância), precisei passar por uma decepção enorme prá perceber que, no fim, quem está e sempre esteve ao meu lado foi ele.
Mesmo eu fazendo uma merda atrás da outra, querendo pular fora dali, sair correndo, ele segurou a onda. Que bom! Somos uma família feliz e mais uma vez eu cresci mais um pouquinho. Mas foi só um pouquinho. Não tenho a intenção de ser adulta.
segunda-feira, 28 de abril de 2008

Essas duas são oque de mais importante existe em minha vida. É clichê mesmo, mas tem que ser. Só quem é mãe me entende. E quando eu falo em ser mãe, não falo só em parir, maternidade vai muito além de pôr uma criança no mundo. Eu lembro do exato momento do nascimento de cada uma e, acreditem se quiser, elas nasceram lindas. Não é papo de mãe coruja não, vou arrumar uma foto prá por aqui, eram bonequinhas e foram responsáveis por uma enorme bagunça na minha vida. Eu, que nunca fui muito organizada, adorei.